Este livro retrata os diversos tipos de dramas que vivem os presidentes fundadores de suas próprias empresas.

Todos envelheceram, as condições que proporcionaram o sucesso não são mais as mesmas, a sucessão ameaçando a continuidade da empresa, o mundo empresarial é outro, as cobranças não são mais as mesmas e exigem respostas não convencionais.

Neste contexto a grande questão é:

O que fazer, deixar a empresa em estado vegetativo ou enfrentar o desconhecido e despertá-la para uma nova realidade?

Este é o drama que muitos presidentes de empresas enfrentam.

O livro conta com detalhes como Thales, fundador e presidente da empresa, o personagem principal da historia, percebeu, embora com um certo atraso, este momento e teve a coragem de iniciar um profundo projeto de mudança para colocar a sua empresa nos “novos trilhos” empresariais.

Os capítulos mostram as suas próprias batalhas internas para tirar sua empresa do conformismo organizacional e, principalmente, as duras batalhas com a sua diretoria, predominantemente operacional, criada e mantida a sua semelhança que, culturalmente como não poderia deixar de ser, valorizava muito mais o remo do que o leme.

O livro dedica especial atenção na relação pai e filho na sucessão e retrata como Thales resolveu esta complicada equação, dando espaço para Ernesto expressar livremente suas idéias sobre o negócio até então considerado como único e exclusivamente do seu pai.

Por fim fica demonstrado que, de maneira segura e sem perder as rédeas do negócio, o novo pode substituir o antigo.

Thales, mesmo sabendo de quase todas as dificuldades que iria encontrar, teve a coragem de iniciar seu processo de mudança colocando as mãos a obra na certeza de que fazendo direito, pode dar certo.

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